sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Missão: Trabalho de quem Vai e de quem Envia

Senhor, mas O mundo só será salvo se invocar o nome do isso nunca acontecerá se alguém não for e pregar onde Cristo ainda não foi anunciado (Rm 15.20,21). Por sua vez, isso só acontecerá se este alguém for enviado. Enviado pela igreja. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo. Como, porém, invocarão Aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? (Rm 10.13-15).Paulo não considerava outro caminho. Não cogitava de missionários independentes, como profetas solitários, saindo pelo mundo. Quando ele e Barnabé partiram de Antioquia para evangelizarem os gentios, eles foram enviados pelo Espírito Santo, por meio da Igreja (At 13.1- 4). À medida que desbravava novos campos e estabelecia o Reino de Deus onde, antes, só imperavam as trevas, as novas igrejas fundadas por ele ou mesmo por outros, o enviava a outros lugares ainda mais distantes (Fp 4.15; Rm 15.22-24). Deste modo avançava a Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18b).Há um esforço de Deus em enviar obreiros aos gentios “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.17,18). Estas são palavras do próprio Senhor Jesus para Paulo. Estas palavras fazem arder minha consciência porque expressam o coração bondoso do nosso amado Jesus e Seu desejo e expectativa. Era como se o Senhor dissesse: Paulo, eles estavam incluídos na minha cruz, mas não sabem disso! Seus pecados foram pagos e remidos, mas eles não sabem disso! Podem ser filhos do meu Pai, incluídos em nossa família (Ef 2.17-22), participantes da minha própria herança (Rm 8.17), mas eles não sabem disso! Se crerem em Mim serão santificados, como você, mas eles não sabem disso! Quero derramar em seus corações o Espírito de adoção (Rm 8.14-16), quero que bebam do Meu Espírito (1Co 12.13), mas como fazê-lo se eles não sabem nada a meu respeito? Paulo respondeu a este esforço de Deus com pronta obediência (At 26.19,20). Ele esperava que as igrejas entendessem isso, se envolvessem e, como evidência de que estavam comprometidas com o Senhor neste esforço de alcançar o mundo, apresentassem duas marcas: compromisso com o sustento financeiro e compromisso com o sustento em oração.Com respeito ao sustento financeiro, Paulo não cobrava e nem sequer pedia. Apenas esperava e honrava as igrejas comprometidas (Fp 4.15-19; 2Co 11.7-9; 12.13). Em 1Co 9.3-18, ele faz uma exposição esclarecedora de qual é a sua fé sobre este assunto. Com respeito ao sustento em oração, sua atitude é absolutamente outra: ele confiava na oração da igreja em seu favor. Era como se o avanço do seu ministério dependesse diretamente da oração dos santos:
· Cl 4.2,3 - mesmo preso e algemado, Paulo pedia que a igreja orasse, não para que fosse solto, simplesmente, mas para ter oportunidade de seguir falando de Cristo;
· Fp 1.19 - estava preso e confiava que as orações da igreja lhe produziriam libertação;
· Ef 6.18-20 - estava preso e confiava que as orações da igreja fariam com que sua pregação fosse eficaz e cheia de ousadia;
· Rm 15.30-31 - orava para ser guardado da violência dos homens para servir aos santos.
Do mesmo modo, Paulo confiava que seriam suas orações que confirmaria as igrejas na fé e no serviço ao Senhor e não só seu ensino:
· Rm 1.9-11 - dependia de Deus em oração, buscando ocasião para visitar as igrejas;
· Ef 1. 15-23; 3.14-21 - entendia que todo esforço para edificação seria em vão, se Deus não revelasse Sua verdade ao coração dos irmãos, então, não cessava de orar;
· Fp 1.4,9,10 - súplicas, com alegria, em todas as orações, pela firmeza da igreja e para que continuassem crescendo em amor e no conhecimento de Deus, para serem perfeitos;
· Cl 2.2; 4.12 - ele e Epafras lutando e se esforçando sobremaneira para que os discípulos permanecessem perfeitos, convictos da vontade de Deus e vinculados em amor;
· 1Ts 1.2,3 - parece que Paulo encontrava seu lazer lembrando, diante de Deus, da firmeza e constância das igrejas;
· 1Ts 3.10 - mesmo quando julgava necessária a sua presença para corrigir deficiências na fé da igreja, orava noite e dia, com máximo empenho, para que o Senhor lhe proporcionasse boa oportunidade.
Expressões como lutar, se esforçar sobremaneira, com toda diligência, com máximo empenho, demonstram que a oração além de ser um prazer, um desfrutar da comunhão e presença de Deus em momentos específicos e ao longo de todo o nosso dia é, também, um exercício consciente que exige disciplina e determinação. Jesus fala do “dever de orar sempre, sem nunca esmorecer” (Lc 18.1).A oração move os céus! A oração convence Deus de que não confiamos em nós mesmos, que somos incapazes e que, de fato, dependemos dEle. Não existe real dependência de Deus onde não existe oração!
Ensinamos que arrependimento é deixar de ser independente para ser dependente de Deus. Isto é bíblico e correto. Mas a pergunta é: quantos de nós, de fato, depende de Deus?
Quantos de nós traduz, esta dependência, em oração perseverante, com súplicas e ações de graça, com toda diligência, com máximo empenho, se esforçando sobremaneira? Como Deus se convencerá que somos fraquinhos e nada podemos por nós mesmos se nos apresentamos tão pouco diante dEle, em oração?Quando Jesus falava aos discípulos da destruição de Jerusalém, Ele orientou: “Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno...” (Mt 24.20). A oração não poderia alterar o decreto de Deus de destruir a cidade, mas poderia alterar a data, para que o povo sofresse menos. A oração move os céus! Os caps 4 e 5 de Atos relatam três prisões dos apóstolos. Já estava virando rotina. Quando Herodes mandou prender Tiago não há registro de uma reação da igreja (At 12.1,2). Então Tiago foi decapitado e Pedro foi preso tendo sua morte decretada. Neste ponto a Escritura registra uma reação da igreja: “... mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja em favor dele” (At 12.3-5). O resultado é que um anjo do Senhor livrou Pedro da prisão e da morte! (At 12.6-12). Ao procurar os irmãos naquela noite, Pedro os encontrou orando. Fico me perguntando: será que Pedro seria liberto se a igreja não tivesse orado?Não conheço outro povo que seja tão dependente do Corpo, que busque tanto o conselho da igreja como nós. Por outro lado, não existem muitos grupos que se dediquem tão pouco à oração como nós. Somos sacerdotes que falam aos homens sobre Deus, mas quase não falam a Deus sobre os homens. A.W.Tozer diz que ninguém deveria se atrever a falar de Deus aos homens sem antes, gastar muito tempo, em oração, falando dos homens a Deus.
Amados, suportem a presente palavra de exortação. Tenho razões para buscar despertar a consciência esclarecida de vocês. Eu e minha família precisaremos, como nunca, de suas orações.
Estamos indo a um povo e a uma região onde, a mais de 1.200 anos não existe uma expressão clara da igreja de Deus. A igreja foi destruída e varrida destas regiões. Não há registro ou testemunho de um avivamento entre os chamados muçulmanos históricos.Não há conversões em massa. De alguma maneira, que eu não entendo, a igreja aceitou a mentira de que isso é normal. De que é uma região difícil e que não se deve esperar muito. Eu quero continuar crendo que a condição para um avivamento não é a resistência do povo a ser alcançado, mas a atitude da igreja: sermos Sacerdotes e Profetas.O sacerdote que se compadece dos ignorantes e dos que erram (Hb 5.1,2). Que não tem tempo para ter pena de si mesmo e, então, ora, clama, chora, jejua e sofre para que Deus entre nas casas, nas cidades, nas nações, de tal modo que “a terra se encha do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2.14).Não poucas vezes me tranquei em meu quarto para chorar e gemer e dizer: Senhor, ninguém pode te proibir, mas Tu estás proibido naquelas terras há quase 1.400 anos! Lembrava-me da minha conversão, quando o Espírito Santo me mostrou meus pecados e minha condenação e, depois, mostrou-me o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e eu pude invocar meu Salvador, dizendo – Hosana, ou seja, salva-me, por favor! Então, perguntava: Senhor, eles não podem experimentar isso? Não podem crer? O Espírito Santo não sopra nestes desertos? A resposta do Senhor ao meu coração era sempre a mesma:
“Como invocarão Aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”
Era como se o Senhor dissesse:É tua responsabilidade! Como serei conhecido se a igreja não for e não me anunciar? “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6.8). Aqui entra a atitude profética da igreja. Ao profeta cabe tornar conhecida a vontade de Deus e confrontar o engano com a verdade. Onde não há confronto a verdade não se estabelece!Não estou indo como indivíduo, como profeta solitário. Estou indo como igreja, estando absolutamente convencido que a atuação sacerdotal da igreja, intercedendo aqui, será tão ou mais importante quanto minha presença profética, proclamando a verdade lá.Sei que haverá muitas dificuldades. Estamos indo a uma guerra e não a um “pic-nic”. Não desprezo a oposição de Satanás (1Ts 2.18; Ef 6.10-12). Ele não ficará assistindo seu reinado ser ameaçado e irá se opor de todas as formas. Não desprezo, mas também não me assusto, pois temos do Senhor Jesus uma ordem e uma promessa: “Ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.18-20) e “...as portas do inferno não prevalecerão...” (Mt 16.18).Minha esperança e fé quanto a tudo isto é que o Senhor levantará, naqueles desertos, uma igreja que será como uma cidade sobre o monte, que não se pode ocultar. Uma candeia colocada no velador e não debaixo da mesa. Uma igreja que será sal e luz, para glória de Deus (Mt 5.13-16). Aleluia!
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Reflita o mundo dormi nas trevas
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

SANTIDADE

Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vêm a mente, é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e achamos que só aqueles mais certinhos – quietinhos, calados ou que se vestem de modo santo - é que conseguem viver assim. Realmente, esta é a idéia que muitas pessoas tem de santidade, algo visto, contemplado exteriormente; porém a santidade começa no coração.
Esta realidade vivida por muitos se assemelha a uma exortação que Jesus fez aos escribas e fariseus, pois se preocupam com o exterior (leis, regras) do que com o interior (coração) Mt 23:25-29. Jesus mostra para aqueles homens que a pureza do homem começa no coração. “O Senhor, contudo, disse a Samuel: ‘Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração’”. I Samuel 16:7.
Entendendo a santificação:
- Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres mais do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Por exemplo: quando uma pessoa que falava mentira se arrepende, nessa área ela cresceu, conseqüentemente está sendo mais semelhante a Cristo.
- Uma vez que nascemos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida (I J0 3:9).
- A santificação é um alvo de modo cristão, a partir do momento que a pessoa aceita a Cristo (I Pe 1:16), o seu desejo é ser como seu mestre; Cristo é nosso referencial de vida. Através do exemplo, e das palavras, podemos ver que conseguimos vencer cada obstáculo que vem sobre as nossas vidas.
- A Bíblia diz em Rm 6:11, 14, que “o pecado não terá domínio sobre nós”, portanto não somos mais escravos do pecado, isto significa que nós cristãos por meio do auxilio do poder do Espírito Santo, temos poder para superar as tentações e seduções do pecado.
- A santidade é um processo na vida do cristão. Paulo diz, que por toda a nossa vida cristã, estaremos sendo aperfeiçoados. “Todos nós.. somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem”.(II Co 3:18). Gradualmente nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo, conforme avançamos na vida cristã.
- Muitos adolescentes quando voltam de algum evento da Igreja (acampamento, encontro, culto, congresso), acham que tudo vai mudar de um dia para o outro. Isso não é verdade, apesar dessa motivação ser natural, o adolescente deve procurar um líder para orientá-lo, a partir do momento que esse decidiu mudar, fazendo assim ficará mais fácil lidar com as tentações que viram no decorrer dos dias.
- Santidade não é deixar de fazer, mas fazer conforme a palavra de Deus.
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Motivos para a obediência a Deus na vida cristã:
1- O desejo de agradecer a Deus e de expressar nosso amor por ele. (JO 14:15).
2- A necessidade de manter uma consciência limpa diante de Deus.
3- O desejo de ser um “utensílio” para honra e glória de Deus. (II Tm2:20-21)
4- Desejo de ver as incrédulos vindo a Cristo por terem observado nossa vida (I Pe3:1-2)
5- O desejo de receber as bênçãos atuais de Deus sobre nossa vida e ministério.
6- Desejo de evitar o desprezar e a disciplina de Deus sobre nós.
7- Anseio por andar mais próximo de Deus (Mt 5:8).
8- Anseio de fazer o que Deus ordena, simplesmente porque Seus mandamentos são corretos e nos deleitamos em fazer o que é correto.

sábado, 5 de janeiro de 2008

TEMA: "ANTROPOLOGIA - ESTUDANDO O SER HUMANO"

Mensagem do Livro Teologia Sistemática. (Abilio Santana)

Sua criação
O homem foi criado e é o único alto privilegiado entre a criação Divina,
pois foi feito pelas próprias mãos de Deus. Gn 1.26

As teorias
Josef Smith - Já fomos anjos
Charles Darwin - Viemos do macaco
Russel - Dicotomia, (corpo e alma)
Bíblica - Deus nos criou Gn. 2.7; Ec.7.29; Sl.139.13,16;

O homem é um ser tricotomista ou seja:
Espírito, alma e corpo. ITs.5.23

O corpo - ICor.6.19; IICor.5.1-11
Isso é: Visão, tato, audição, paladar, olfato, etc.
Segundo a ciência o ser humano é composto por:
72% de oxigênio
14% de carbono
9% de hidrogênio
5% de nitrogênio
Todos os elementos encontrados no corpo humano são também
encontrados na terra. O restante de 6,5% é composto por mais 15
elementos que são cálcio -F.
O corpo humano foi avaliado pela sua composição em U$ 6 milhões.

A alma
A alma é a sede do sentimento - Lc.2.35
A alma sente tristeza - Jo.14.22
A alma deseja - Sl.119.20
A alma ama - Mt.22.37
A alma aborrece - IISm.5.8
O espírito humano é o centro da comunicação com o mundo espiritual. Jo.4.24